Somos filhos do PAI e recebemos a centelha Divina do Amor.
Devemos bem aplicá-la em tudo que temos e em todos os momentos de nossas trajetórias.
Tivemos tempo preciso para cada reacerto, mas nos perdemos na estrada.
Reiniciamos tantas vezes e não aprendemos. Deixamos que as coisas menores, insignificantes, tomassem conta de nosso caminho.
Nosso ideal, embora perdido, às vezes, nunca se apaga e, de tempos em tempos, necessitamos renovar nossos compromissos.
Dilargar a mente e as obrigações. Não parar em nenhum instante, ainda que consciente de que a obra estará sempre por sofrer reparos.
Nossos tempos são sempre reavaliados e nos reconduzimos em tantas e tantas oportunidades pelos compromissos. Fazemos as obrigações, cumprimos tarefas. Deixamos em muitos momentos partes e partes para serem continuadas. Não sabemos dar sequência, impelidos pelas imperfeições.
A compreensão deste estado nos permite que vejamos a grandiosidade de nossa própria tarefa, de nosso grande compromisso. Em nenhum momento é permitido estacionar, por grande que seja o problema.
Saber que tudo está em harmonia, mesmo com consciência de que há muito por fazer, é natural. É bom que assim seja. Errando é que aprendemos, consertando e persistindo é quando nos reavaliamos e nos burilamos; não estacionamos.
A conduta do Cristão frente à sua própria obra, à sua consciência, é o que mais importa. Conduzimos dentro de nós a perfeição e cabe-nos, com o amor que brota por misericórdia do Pai, sairmos do casulo e edificar cada vez mais, conscientes, dos deveres e das tarefas.
Se somos caminheiros e nos dispomos a seguir a jornada, nada pode impedir nosso caminho, ainda que resistamos às mudanças e vacilemos na profunda mudança a ser operada.
Obra inacabada, mas não deixa de ser uma construção que precisa de cuidados e de que mereça as nossas melhores horas, nossas melhores atenções, hoje e em cada dia.
Responsáveis somos e seremos por toda a destinação que dermos aos compromissos assumidos.
Que façamos com muito amor.
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